O confinamento anti-pandémico e a comunicação humana.
Uma rede social que conheço e que assentava a sua comunicação interna em reuniões presenciais periódicas seguidas posteriormente por apreciável volume de comunicação electrónica escrita entre os seus membros, viu-se confrontada com o problema decorrente do confinamento anti-pandémico que obrigou à suspensão das reuniões presenciais.
A reacção inicial foi no sentido de aumentar a comunicação electrónica escrita, mas cedo se viu que embora fosse essencial não correspondia plenamente ao que era desejado em termos de comunicação.
A alternativa adoptada foi obviamente o recurso a uma das soluções de videoconferência existentes na Internet, que obriga a segmentação em subgrupos de menos de 12 pessoas moderadas por um relator que efetua a intermediação para o grupo coordenador.
É a solução possível, que evidentemente não substitui o contacto directo presencial.
É a solução possível, que evidentemente não substitui o contacto directo presencial.
Infelizmente as pessoas que não dispõem de meios técnicos para comunicação audiovisual via internet continuarão excluídas até que sejam encontradas apropriadas e urgentes soluções enquanto se mantiverem as disposições actuais sobre a conveniência de se respeitar um distanciamento físico social.
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4. Maio.2020