O aquecimento do planeta e a economia mundial.
Mais dois indicadores surgiram nos noticiários mundiais suscitando óbvia preocupação pelo que revelam quanto ao aumento do aquecimento do planeta
A temperatura da água do mar no oceano Pacífico subiu acentuadamente ultrapassando o ocorrido há alguns anos e que deu origem a um desastre ecológico altamente preocupante.
Ao mesmo tempo foi constatado que o maior glaciar da Noruega se tinha derretido pelo que a montanha onde se situava tinha deixado de ser a mais alta naquele país.
Estes episódios, junto aos muitos outros que têm sido verificados no Ártico, na Antártida e na Groenlândia, provocaram preocupações na quase totalidade da comunidade científica internacional, fazendo igualmente detonar um invulgar comunicado do secretário-geral da ONU recordando que nos últimos meses têm ocorrido a um ritmo semanal acontecimentos climáticos relevantes.
Embora os cidadãos mais informados revelem um aumento da sua preocupação com estas questões, verifica-se que ao nível da alta governação tal não acontece e que pelo contrário altos responsáveis - caso de D.Trump - desvalorizam ou mesmo acusam de manipulação os cientistas e credenciadas Organizações que exprimem o seu grau de preocupação com o resvalar de dados climáticos.
Infelizmente o que se constata é que a maioria das sociedades humanas, mesmo as mais e melhor informadas, só reagem a ameaças quando estas se lhes deparam, excepto em questões bélicas, em que muitas vezes existe algum planeamento.
E tais reacções a ameaças súbitas tendem a não ser coordenadas, ou, quando o são, muitas vezes já é tarde para que possam ser eficazes.
Resta-nos o caminho de pressionarmos as organizações científicas - quer de natureza climática, quer noutros planos - no sentido de identificarem as áreas prioritárias em que importa actuar, bem como os caminhos a seguir, e suas consequências no campo da economia e respectivas acções de compensação.
8.Setembro.2019
