....6.Dezembro.2020
Sobre o decapitante terror no norte de Moçambique.
Nas intrincadas e complexas redes de "obediência" que pululam no Islão sobressai agora uma cujo principal intérprete ou "dirigente" é Abu Bakr Naji, cuja influência no norte de Moçambique tem sido notória.
Abu Bakr Naji refere nos seus textos que a decapitação é recomendada por Alá e pelo seu profeta Maomé, no quadro da luta pela implantação em todo o mundo das práticas do Corão.
Outras interpretações do Corão existem, mas esta, em plena aplicação nas zonas de Moçambique em que a palavra de Naji é seguida, merece uma referência especial, uma vez que nelas tem sido sistematicamente praticada dado não se sentir a autoridade do Estado.
De um modo análogo ao que o famoso ISIS/Daesh instituiu nas áreas do "Siriaque" que durante mais de dois anos controlou até ter sido combatida e reduzida a sua implantação, tendo sido a decapitação uma das suas imagens de marca.
Virando-se agora para territórios frágeis e desprotegidos, recorre ao terror suscitado por tais imagens para estabelecer zonas "libertadas" em que o terror impera, protegidos teologicamente por mentores distantes que estão bem identificados.
Esta seita não deve poder continuar a existir, pelo que o conjunto de Estados civilizados deve tomar uma posição comum instando aqueles em que está instalada a rapidamente proceder à sua neutralização - sem o que adoptarão as disposições necessárias para que tal possa ser concretizado.
Sem decapitações, como é óbvio.
6.Dezembro.2020
Último "Ponto de vista"- Ainda sobre a Operação "Mar Verde".
Arquivo de "Pontos de vista", e de outros documentos: ver a partir daqui.