Abril de 74. Símbolos e referências.

Abril de 74. Símbolos e referências.

- Grândola, um símbolo.

- Amália e Abril, dois símbolos. (Com Oulman - música, e Alegre - letra).

- O Almirante Mendes Calado, símbolo de uma geração:

O actual Chefe do Estado-Maior da Armada entrou para a Escola Naval em 1974, sendo assim o último alto responsável pela Marinha que - já nos seus quadros - teve a oportunidade de assistir ao primeiro recenseamento eleitoral verdadeiramente universal (antes de 1974 só a uma pequena percentagem das Portuguesas era permitido votar) e cuja sequência democrática certamente terá contribuído para o exemplar modo como tem exercido o seu Cargo.

- Um símbolo ausente: a quem me tem perguntado qual a razão pela qual nunca participei no tradicional desfile de cidadãos na Av.da Liberdade, em Lisboa, em 25 de Abril, tenho respondido que só o farei quando o Presidente da República aguarde em tribuna a respectiva chegada, pois o nosso país tem estado dividido em duas partes, em que apenas a da esquerda política comemora aquela data. (E, sob outra perspectiva, dividido entre mais velhos e mais novos - nestes, muitos que são desconhecedores da existência do anterior regime autoritário, e que também estão  crescentemente preocupados com o seu futuro).

- Um futuro sombrio  para a Democracia: a pandemia terá contribuído para minar a essência do seu suporte, em que a presencialidade da comunicação -  que é a pedra de toque do Poder Local - é uma referência determinante para uma vida política saudável, agora cada vez mais dominada por uma informação não fundamentada, tornando-se assim vital o aprofundamento e valorização do Poder Local de base.

- Uma revisão constitucional em 2024: para que seja uma Referência em ano de 50º aniversário seria necessário e desejável - como já o referi nestas páginas - que o Presidente da República sugerisse aos partidos políticos representados no Parlamento que acordassem num mês para a apresentação dos respectivos  projectos de revisão, uma vez que em 2023 haverá eleições para a Assembleia da República, sendo assim 2022 o ano apropriado para os trabalhos de revisão (em que - pelo menos - o Preâmbulo deveria começar com adequada menção ao século da fundação da nacionalidade, e ser programaticamente revisto,  bem como adequadamente actualizado (por exemplo no que se refere a assembleias distritais e à existência de distritos e de governadores civis...).

25.Abril (2021)

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