....3. Abril.2022
Guerra e Informação.
Sejamos claros, para começar:
A invasão da Ucrânia pelas Forças Armadas da Russia foi e está a ser um acto ignóbil que desclassifica a Rússia, cujo Presidente - primeiro e principal responsável - lhe dá o nome de "operação militar especial", confirmando assim tratar-se de um acto bélico, mas toscamente tentando não usar os termos "invasão" ou "guerra" - sendo disso que se trata.
E desclassifica também todos os Estados que na Assembleia Geral das Nações Unidas não reprovaram o acto, publicamente assumido pelo Czar russo, devendo ser considerados cúmplices quando o Tribunal Internacional de Justiça provavelmente o condenar.
Adequado conjunto de Estados deveria então declarar que logo que V.Putin pudesse ser capturado sería preso e obrigado a cumprir a pena que lhe seria provavelmente aplicada - independentemente da que o Tribunal Penal Internacional sentenciasse quanto às suas responsabilidades em foro de julgamento de crimes de guerra - que no presente estarão já a ser cometidos.
Sejamos também muito claros sob outro ponto de vista: não é aceitável que quando se sintoniza em Portugal o televisor no canal noticioso da TV governamental russa se veja apenas uma mensagem referindo que "a emissão deste canal se encontra suspensa", sem qualquer explicação sobre o respectivo motivo.
Todos saberíamos, "apesar" da nossa liberdade de informação, destrinçar os penosos esforços informativos russos nos meios de informação pública para tentar justificar o injustificável.
Proibições de publicação retiram autoridade moral a quem a tal recorre em vez de demonstrar onde está a provável verdade.
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