Feira do livro encerrada !(Humor de Imprensafalsa)

...... 28.Maio.2023 A enorme importância que os portugueses dão à cultura, segundo Um dos melhores humoristas portugueses - José Pedro Silva... https://imprensafalsa.com/milhares-dao-com-a-feira-do-livro-encerrada-e-protestam-ate-de-madrugada/

Um comprovado erro de Al - IA. (Inteligência Artificial,

 ....... 27. Maio.2023.

Um "pequeno" erro numa resposta a uma pergunta formulada a uma plataforma (Ask Al ) que usa inteligência artificial baseada em modelos OpenGPT:

- interrogada (por um jovem Amigo - Rodrigo Menas - 11 anos de idade! ) sobre qual o papel de Luís Costa Correia nas eleições em Portugal, a plataforma afirma que presidiu à Comissão Nacional de Eleições, o que não é exacta, pois o cargo que exerci foi o de Director-geral do Secretariado Técnico dos Assuntos para os Processos Eleitorais (STAPE), a quem coube a organização das primeiras 5 eleições constitucionais de 1976.

Mas creio ser bem mais relevante a informação constante do parágrafo imediatamente a seguir, no qual é afirmado  que eu segui a  carreira de advogado e professor de direito, e que - pasme-se - faleci em 2005...

Transcrevo, assim, toda a resposta - um  episódio que por certo não deixará de conduzir à reflexão de cada vez mais ser aconselhável a verificação da informação que nos chega...

Transcrição citada:

"Luís Costa Correia foi uma figura importante na organização das primeiras eleições livres em Portugal em 1976, após o fim do regime ditatorial liderado por António de Oliveira Salazar e Marcelo | | Caetano, conhecido como Estado Novo.

Costa Correia foi o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) na época e teve um papel fundamental na garantia da transparência e imparcialidade do acto eleitoral. Ele trabalhou arduamente para estabelecer as regras eleitorais e supervisionar as eleições, que foram consideradas um marco importante na História de Portugal.

Além de seu papel nas primeiras eleições livres do país, Costa Correia também teve uma carreira de sucesso como advogado e professor de direito. Ele faleceu em 2005, mas seu legado como um defensor da democracia em Portugal continuaa ser lembrado e celebrado até hoje."

Luís Costa Correia

(Por enquanto, por cá...)

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Regime cansado? Soluções?

(Eduardo Marçal Grilo, Ex-Ministro da Educação, in “Público”, de 25MAI23) :

 "Estou farto e cansado.
Estou cansado e triste quando vejo os militantes dos partidos abdicarem de dizer o que pensam.
Sim, estou farto de quase tudo o que ouço e vejo à minha volta.
Mas também estou cansado de ouvir e ler sempre os mesmos a dizerem as mesmas coisas, como se conhecessem as soluções para todos os problemas, mas que nunca nos apresentaram uma única ideia ou proposta para a solução dos problemas com que o país se confronta.
Sim, estou farto de ver os políticos a criar conflitos inúteis, como estou farto de ver as televisões a massacrar os telespectadores com programas de futebol intermináveis e em que para entreter se criam conflitos sobre penalties, expulsões e foras-de-jogo.
Estou cansado de ler as notícias da corrupção que corrói a democracia e alimenta os populismos.
Estou cansado de ver os moderados sem voz e sem presença nos media.
Estou cansado e triste por ver pessoas “queimadas” na praça pública com notícias falsas ou com acusações infundadas.
Estou farto de ver títulos de jornais que não correspondem à notícia a que se referem.
Estou farto de conferências, colóquios e seminários em que os que falam e os que ouvem são sempre os mesmos.
Estou farto dos debates em que nós todos já sabemos o que cada um vai dizer.
Estou cansado e triste quando vejo os militantes dos partidos abdicarem de dizer o que pensam.
Estou farto de ver gente em lugares de responsabilidade comportarem-se como membros de uma associação de estudantes do ensino secundário.
Estou cansado e triste por ver deitados para o lixo trabalhos que foram feitos por organizações credíveis que só querem contribuir para melhores soluções para os problemas do país.
Estou farto da arrogância de alguns que nos querem impor as agendas das minorias.
Como também estou cansado dos excessos em torno da cultura de género.
Estou farto da arrogância de alguns que nos querem impor as agendas das minorias. Como também estou cansado dos excessos em torno da cultura de género
Estou cansado das notícias que justificam que os processos judiciais se tornem intermináveis.
Estou farto dos que lucram com todo este emaranhado jurídico dos processos lançados pelo Ministério Público.
Estou também indignado com os processos lançados contra pessoas que, quando julgadas, se provou nada terem feito de mal.
Estou farto de ver incompetentes a exercer cargos para os quais não têm qualquer qualificação.
Estou cansado e farto de ver nas televisões o rigor substituído pelo espetáculo.
Estou farto de ver muita gente mais interessada em estar do lado do problema do que do lado das soluções.
E também estou cansado de ver que em certos casos são eles mesmos o problema.
Como também estou cansado dos que gostam mais de destruir do que construir.
Estou cansado de ver tanta inveja e tanta vontade de deitar abaixo os que fazem qualquer coisa que se veja.
Confesso igualmente que estou cansado das notícias sensacionais que duram menos de 24 horas, porque foram forjadas com objetivos inconfessáveis.
Estou cansado de não ver enaltecido o que de muito bom se faz em Portugal, seja nas empresas, nas universidades, nas escolas ou nos hospitais.
Como estou farto de ver aqueles que, como portugueses, gostam de se autoflagelar.
Estou cansado de ver televisão e até de ler jornais.
Sim, estou cansado de viver num país que adoro, mas que me traz grandes frustrações quase todos os dias.
Tanta frustração deve talvez ser da idade e da falta de paciência que tenho para aturar tantos disparates.
Nota final: estou triste, cansado e farto de muitas coisas, mas não sou um desistente.
Estarei sempre disponível para lutar contra os populismos e contra os inimigos da democracia, procurando que não nos toquem na liberdade e que, sem complexos ideológicos, se encontrem, com moderação, equilíbrio e bom senso, as soluções para os problemas que enfrentamos."

- Regime cansado?  Que solução?

Um golpe de estado "constitucional", mudando apenas o modo de eleição dos representantes políticos para um sistema que para tal fim dê predomínio às escolhas a nível local - nível onde a proximidade e a presencialidade são determinantes .