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31.Agosto.2017

Público louvor ao Comandante Nanques de Matos.

Ao conhecer o louvor que lhe foi concedido já depois de ter passado à Reserva devido a ter atingido o limite de idade para continuar a prestar serviço activo diversas reflexões ocorreram ao meu espírito.

Tinha esperado que a Marinha reconhecesse publicamente o valor de um Oficial que deu o melhor de si mesmo a uma secular Corporação que serviu com zelo e rara e extrema dedicação

Que enunciasse adequadamente os pontos mais relevantes da sua acção, que apesar de discreta - o que ainda mais a valoriza - constituiu um exemplo relevante de pundonor e de competência.

De um Oficial que cumpriu com eficácia e distinção as missões que lhe foram cometidas, mesmo aquelas que ultrapassavam o que seria exigível.

Que, sem hesitar, e sem para tal ter preparação específica, aceitou desempenhar funções de âmbito totalmente diferente das que estavam a seu cargo, fazendo-o de modo distinto e unanimemente reconhecido.



Constatei porém que apenas lhe foi outorgado um louvor pelo Vice-Almirante Director da última Unidade onde prestou serviço, que se bem que para além do reconhecimento do excelente trabalho que nela desenvolveu também referiu os aspectos que conheceria como mais salientes da sua carreira naval, louvor esse que contudo considero deveria ter sido da iniciativa de um Almirante que por inerência subjacente ao seu cargo dispusesse de uma visão global do desempenho correspondente a toda uma distinta carreira.

Quem ? Obviamente, o Vice-Almirante Superintendente do Pessoal.

Independentemente da consideração que seja devida ao Vice-Almirante que concedeu o louvor já referido, não deve ser esquecido que embora mencione outros aspectos anteriores não deixa de objectivamente se centrar apenas sobre um ano de exercício de funções.

Totalmente diferente de muitos anos - toda uma vida de serviço público - dedicados à Marinha.

Sei também que tenho o dever de transmitir ao Comandante Nanques de Matos que considero que os serviços que prestou à Marinha e ao nosso País assumiram as características de terem sido extraordinários, relevantes e distintos, e que tenho a obrigação de o declarar publicamente através de difusão nas presentes net-páginas.

E, assim que o encontrar pessoalmente, terei mais que o dever, terei a satisfação de o transmitir com um forte abraço de amizade e de consideração pessoal, que noutras circunstâncias seria o corolário de adequada condecoração militar.

Agosto de 2017.

Luís Costa Correia


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O constitucionalmente discutível perdão de D.Trump ao seu "sherriff".

Demolidor artigo sobre a presidência de D.Trump.


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