IV Centenário da criação do Terço da Armada da Coroa de Portugal.

Comemora-se hoje o IV Centenário da Criação do Terço da Armada da Coroa de Portugal, antecessor do actual Corpo de Fuzileiros, e que teve o seu "baptismo de fogo" na retoma - em I624 - de São Salvador da Baía, que tinha sido indevidamente ocupada por forças holandesas.

A tal designação outras se foram sucedendo, para se fixarem na de Corpo de Fuzileiros, que honrou sempre com brilhantismo e pundonor os seus pergaminhos, cumprindo em África valorosamente, com alta eficácia e bom senso, as missões atribuídas às suas Unidades - mesmo quando revestidas de elevadas dificuldades.

E, consciente de que era importante contribuir para a rápida instituição de uma plena democracia em Portugal, participou, com três Unidades de Fuzileiros, no levantamento militar de 1974 que conduziu à queda do regime autoritário, colaborando com Forças de Cavalaria e de Paraquedistas na ocupação da Sede e da Prisão da então Direcção-Geral de Segurança.

Formulo os meus melhores votos por que as comemorações que hoje se iniciam tenham o merecido lustre que a presente pandemia permita, e por que o Corpo de Fuzileiros continue, apesar das dificuldades de apetrechamento que se lhe deparam, a demonstrar os elevados padrões de qualidade que tem mantido, assim fazendo jus à sua Divisa:

         "Braço às Armas feito"

       (Os Lusíadas, Canto X, 155, v.1)

Luís Costa Correia.
(AS, EF, FZE)

18.Abril.2021.
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