.......9.Junho. 2022
De novo, a Defesa da União Europeia.
Fiquei muito sensibilizado pela publicação do meu artigo sobre a Defesa da União Europeia na prestigiada EuroDefense, acrescendo que, face ao decepcionante texto de J.Borrell no "Expresso" de hoje, creio que demonstra a oportunidade de se criar um sólido e flexível sistema defensivo da União que não esqueça o "pegueno" pormenor da ausência do Reino Unido.
A
intervenção de J.Borrell, excessivamente centrada na logística dos sistemas de armas, não foca o facto de estes dependerem da sua operacionalide, coordenação, e adestramento constantes, o que a misteriosa "cooperação estruturada permanente" não parece estar a assegurar - recordando-se que em caso de conflito convencional (por exemplo nas fronteiras da Finlândia e da Suécia, ainda não pertencentes à NATO) em que os EUA não se queiram envolver, dada a crescente volatilidade da opinião pública americana, a desorganização seria inevitável.
A união europeia nasceu com falta de ambições e sem olhar para a sua sobrevivência, esquecendo nomeadamente o fomento da mobilidade, o imperativo do uso oficial de duas línguas de trabalho, a existência de políticas globalizantes comerciais e financeiras, e as fundamentais áreas da energia e da informação.
"Felizmente" a iniciativa de V.Putin pode criar catalisadores que, de acordo com as modernas teorias em auto-organização, desencadeiem mecanismos que levem a que a união europeia a que me referi e que conduziu à confederacão traduzida nos Tratados de Lisboa, com a "borrada" que ontem foi invocada, se transforme numa verdadeira União Europeia.
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