Homenagem a Almada Contreiras, e à "sua" Grândola.

 .......+  18.Dezembro.2024  +......

Em homenagem ao Comandante Carlos Almada Contreiras, 

              que hoje faleceu, 

dedico a este grande Alentejano uma nova edição da letra de José Afonso em "Grândola, Vila morena", aqui publicada no dia 28, que no passado dia 27 lhe cantarolei ao telefone pedindo-lhe o seu parecer, pois tinha sido ele o autor da ideia de a "Grândola" ser a detonadora, pela Rádio, da Sublevação militar de 25 de Abril de 1974:

    Hino a Portugal. 

Minha Pátria Portugal 
Terra da fraternidade 
Eis um povo sem igual 
E de grande qualidade 

Dentro de ti  amizade
O povo é quem mais ordena 
Terra da  fraternidade 
 Em harmonia serena

Em cada país um amigo 
Em cada raça igualdade 
Estará sempre contigo 
A busca da felicidade
 
Não queremos ditaduras
Marcamos - nossa vontade 
Abaixo noites escuras
Somos pela Liberdade !


Novembro de 2024

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(E para ser entoado "Grandolameeeente", com prolongamento de algumas vogais:)

       Hino a Portugal

Minha Pátria Portugaaal 
Terra daa fraternidaade 
Eis um povo sem iguaaal 
E de grande qualidaaade

Dentro de ti  amizaade
O povo éé quem mais ordeeena 
Terra daa  fraternidaaade 
 Em harmonia sereeena

Em cada país um amiiigo 
Em cadaa raç igualdaade 
Estará seempre contiiigo 
A busca da felicidaaade
 
Não queremos ditaduuuras
Marcamoos - nossa vontaaade 
Abaixó noites escuuras
Somos pela Liberdaaade !"

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Carlos Almada Contreiras, face ao meu pedido de opinião, hesitou, enquanto bom Alentejano.
Mas concordou com a intenção de modestamente se apresentar uma maior abrangência das palavras de José Afonso.
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O Comandante Carlos Almada Contreiras foi quem me indicou para, a pedido do então Comandante Pinheiro de Azevedo - que comandava a F.Fuzileiros do Continente - coordenar as Forças de Fuzileiros que, comandadas pelos então 1º Tenente Fernando Vargas de Matos e 2º Tenente Lobo Varela, viriam a participar na ocupação da sede da DGS/PIDE, em conjunto com um Esquadrão de Cavalaria 7 (Estremoz) comandado pelos então Capitães Andrade Moura e Alberto Ferreira; e na ocupação da Prisão Política de Caxias, com Forças de Fuzileiros comandadas pelo então Capitão-tenente Abrantes Serra, e seu Imediato Luís Pedreira Carneiro, em conjunto com Forças Paraquedistas comandadas  pelo então Capitão-Paraquedista Mário Pinto

Homenageio assim - singela mas tristemente - quem assim contribuiu decisivamente para um outro rumo à minha carreira profissional.

E, obviamente e principalmente, para um novo rumo de Portugal para se tornar um Estado de Direito Democrático, em que as decisões para o seu futuro fossem determinadas por cidadãos livremente eleitos.

Até sempre, Carlos !
Luís
(Teu colega - um pouco mais velho - no Liceu de Setúbal)
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